Sera que não percebes que estas no fundo de um poço?
coberta de água até ao pescoço
e es tu tão optimista
que não ves o fim de uma pista
nem reconheces um desgosto?
e quando pedes por ajuda
os teus amigos não existem
passam os momentos a encher baldes
e tu alegre da vida
que não ves de onde vem a água
sorris de forma contida
à espera de uma almofada
que não te protege de nada
apenas nela te acomodas
a ver se adormeces
mesmo na linha de água
onde o mais provável é morreres afogada
mas não é isso que te importa
nem é essa a tua visão
achas que o importante é seguir a tua razão
mesmo que esteja errada
e quem te dá a mão
tu cortas conta a tua espada
cavaleira das emoçoes
sempre pronta a atacar
mas vives dentro de ilusões
obstaculos para t salvar
de todas as confusões
sejam elas pequenas
ou de grande importância
preferes a resposta fácil á realidade
ignoras o amor e escondes o numa estancia
para quando precisares
teres onde te apoiar
mas com tanto balde de água em cima
vinda de uma mão amiga
é complicado te salvares
até porque te esqueceste
que não sabes nadar
e a tua boia, optaste por atirar ao mar
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Apressado para desaparecer
Para que é que eu me dei ao esforço?
ando a sofrer com os sonhos rompidos e sem retorno
ainda quero ter nos meus pensamentos cumpridos
mas so os vejo a ser esquecidos e abandonado nas lagrimas que me percorrem o rosto
se ao inicio nao estava bem porque era mal aproveitado
agora estou igual, só que com a diferenca que mudei de versão
eu preferia ter uma pedra na mão do que uma faca eterna no coraçao
que nao passa de um orgao, que localiza em si toda a minha vivencia
e nos novos dias em que caminho para a morte dá sinal da sua fraqueza
uma arma que se fazia forte e que nao para de sangrar de certeza
estou mais ferido do que quando fui encontrado
mágoa a mágoa me junto no céu
e vejo se o fim chega
e eu sem dar por nada
adormeco e caio
e eu sem dar por nada
pela vida desmaio
e mesmo no sono mais que adormecido
aquele antes da penuria
eu vejo te em pesamentos esquecidos
o meu principal murmurio
e seja dia ou seja noite
eu vivo a querer voltar
ao inicio onde nunca me tive com que preocupar
onde sabia perfeitamente que tudo tinha que acabar
mas tinha na ilusao que me criaste
a realidade que mataste
e estou apressado para desaparecer
ando a sofrer com os sonhos rompidos e sem retorno
ainda quero ter nos meus pensamentos cumpridos
mas so os vejo a ser esquecidos e abandonado nas lagrimas que me percorrem o rosto
se ao inicio nao estava bem porque era mal aproveitado
agora estou igual, só que com a diferenca que mudei de versão
eu preferia ter uma pedra na mão do que uma faca eterna no coraçao
que nao passa de um orgao, que localiza em si toda a minha vivencia
e nos novos dias em que caminho para a morte dá sinal da sua fraqueza
uma arma que se fazia forte e que nao para de sangrar de certeza
estou mais ferido do que quando fui encontrado
mágoa a mágoa me junto no céu
e vejo se o fim chega
e eu sem dar por nada
adormeco e caio
e eu sem dar por nada
pela vida desmaio
e mesmo no sono mais que adormecido
aquele antes da penuria
eu vejo te em pesamentos esquecidos
o meu principal murmurio
e seja dia ou seja noite
eu vivo a querer voltar
ao inicio onde nunca me tive com que preocupar
onde sabia perfeitamente que tudo tinha que acabar
mas tinha na ilusao que me criaste
a realidade que mataste
e estou apressado para desaparecer
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Uma criança no mundo

É um ruido
é um ruido tudo aquilo que eu ouço
Por cada bomba que explode
por cada vida que morre
é um ruído que eu ouço
sento me entre o medo
vejo tudo em volta ruir
família vejo ao longe
mas já esta destruída e a partir
o céu ainda azul
foge também para o negro
o escuro da destruição
que nos absorve num enredo
de mortes, feridas e salvações
que são raras
e de tão raras serem nem acreditamos que existam
mas até no inferno há o milagre do fogo
e nesta guerra cada vida se tornou um milagre
e toda a dor
e todo o sangue
e todo o choro
e todo o barulho, o estrondo
chega a mim
como apenas um ruído
já estou farto de tanto ouvir
estou preso pois desta posição já não consigo sair
não sei o que é dormir pior não sei o que é viver
mas mesmo assim acredito
que conseguirei sobreviver
mas o ruído
esse não conseguirei esquecer
é um ruido tudo aquilo que eu ouço
Por cada bomba que explode
por cada vida que morre
é um ruído que eu ouço
sento me entre o medo
vejo tudo em volta ruir
família vejo ao longe
mas já esta destruída e a partir
o céu ainda azul
foge também para o negro
o escuro da destruição
que nos absorve num enredo
de mortes, feridas e salvações
que são raras
e de tão raras serem nem acreditamos que existam
mas até no inferno há o milagre do fogo
e nesta guerra cada vida se tornou um milagre
e toda a dor
e todo o sangue
e todo o choro
e todo o barulho, o estrondo
chega a mim
como apenas um ruído
já estou farto de tanto ouvir
estou preso pois desta posição já não consigo sair
não sei o que é dormir pior não sei o que é viver
mas mesmo assim acredito
que conseguirei sobreviver
mas o ruído
esse não conseguirei esquecer
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Insignificancia

Quantas mortes serão precisas para se entender a vida?
encontro me num desassossego de movimentos frontais e banais
recuo como um louco que não consegue mais avançar
sabe me tudo tão a pouco, não consigo mudar
quando abro os olhos
vejo um muro enorme que tende a crescer
não o consigo contornar muito menos saltar
com ele, tenho tendencia a desaparecer
sinto me preso, sem ter ninguem a me tocar
enervo me sozinho, o silencio repugna me
em trajes selectivos vomito dor
os meus objectivos agora vejo os de longe
e nao acredito que os possa alcançar
é tudo tao morbido e cheio de nada
do espaço que me resta
caminho em curvas
volto sempre ao mesmo sitio
onde as horas sao puras
porque simplesmente nao existem
nao tenho noçao do tempo
encontro me num desassossego de movimentos frontais e banais
recuo como um louco que não consegue mais avançar
sabe me tudo tão a pouco, não consigo mudar
quando abro os olhos
vejo um muro enorme que tende a crescer
não o consigo contornar muito menos saltar
com ele, tenho tendencia a desaparecer
sinto me preso, sem ter ninguem a me tocar
enervo me sozinho, o silencio repugna me
em trajes selectivos vomito dor
os meus objectivos agora vejo os de longe
e nao acredito que os possa alcançar
é tudo tao morbido e cheio de nada
do espaço que me resta
caminho em curvas
volto sempre ao mesmo sitio
onde as horas sao puras
porque simplesmente nao existem
nao tenho noçao do tempo
nem sei o que é a vida e a morte
nao consigo avançar para algo mais
fico retido e sem sorte
eu sinto que podia ter conseguido
mas se calhar nao tentei o suficiente
agora que o muro esta intransponivel
já nao vou a tempo
e tempo isso nao me falta
até pk nao o sei controlar
posso lhe dar as intencoes que quiser
e dizer que no meu tempo real de um minuto passa a ser um ano
e assim viverei muito mais
de alimento rude e de desperdicio
beberei a agua que choro
e a solidao essa sera a minha melhor companhia
e quando sonhar
num dia desses intermitentes
vou esperar..e acordar
para ser um homem diferente
um homem que quer mas nao pode mudar
um ser que acredita na outra razao
mas que apenas pode revelar uma mensagem
que de certeza nao chegara a outra margem
se nao pelo caminho da ilusao
que o valor da vida é simbolico
e que o da morte é tragico
mas nao me parece que valha a pena a tragedia da morte
para perceber que a vida era o meu maior simbolo
nao consigo avançar para algo mais
fico retido e sem sorte
eu sinto que podia ter conseguido
mas se calhar nao tentei o suficiente
agora que o muro esta intransponivel
já nao vou a tempo
e tempo isso nao me falta
até pk nao o sei controlar
posso lhe dar as intencoes que quiser
e dizer que no meu tempo real de um minuto passa a ser um ano
e assim viverei muito mais
de alimento rude e de desperdicio
beberei a agua que choro
e a solidao essa sera a minha melhor companhia
e quando sonhar
num dia desses intermitentes
vou esperar..e acordar
para ser um homem diferente
um homem que quer mas nao pode mudar
um ser que acredita na outra razao
mas que apenas pode revelar uma mensagem
que de certeza nao chegara a outra margem
se nao pelo caminho da ilusao
que o valor da vida é simbolico
e que o da morte é tragico
mas nao me parece que valha a pena a tragedia da morte
para perceber que a vida era o meu maior simbolo
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Eu gostava ...quem nao gostava?
Eu gostava de ser cantor
Eu gostava de imitar
eu gostava de sentir dor e me poder curar
eu gostava de estar feliz e de me sempre superar
eu gostava de estar muito doente
eu gostava de estar contente
eu gostava de morrer e poder voltar
eu gostava de ser contrastante
eu gostava de ser um espectaculo com bons e maus momentos
eu gostava de ser um contratempo
eu gostava de ser chato e ser levado pelo vento
eu gostava de cair num deserto
eu gostava de ser esperto
eu gostava de saber
eu gostava de aprender
eu gostava de ser
eu gostava de ter
eu gostava de gostar
eu gostava de esquecer
eu gostava de me lembrar
de uma forma doentia
o que eu gostava mesmo era de viver
Eu gostava de imitar
eu gostava de sentir dor e me poder curar
eu gostava de estar feliz e de me sempre superar
eu gostava de estar muito doente
eu gostava de estar contente
eu gostava de morrer e poder voltar
eu gostava de ser contrastante
eu gostava de ser um espectaculo com bons e maus momentos
eu gostava de ser um contratempo
eu gostava de ser chato e ser levado pelo vento
eu gostava de cair num deserto
eu gostava de ser esperto
eu gostava de saber
eu gostava de aprender
eu gostava de ser
eu gostava de ter
eu gostava de gostar
eu gostava de esquecer
eu gostava de me lembrar
de uma forma doentia
o que eu gostava mesmo era de viver
Etiquetas:
cada um tem a sua forma de gostar de algo
domingo, 7 de outubro de 2007
no sense
Não tenho recordações
nem sou homem de sensações
sou um ser incompleto
que vive num deserto
de vidas nao vividas em vida
é na tentativa de recordar
me vejo a afogar
na unica hipotese de salvaçao
no oasis da verdade
caio em tentaçao
nunca consegui lá chegar
nem entender para lembrar
o fundo da razao
vivo de forma a amar
sem saber o dia em que vai chegar
a minha recordaçao
nao sei o que fiz
nem o que acabei de fazer
sei que o futuro nao vou ter
porque dele nao me vou lembrar
e assim me percorro em nada
e me crio em nada
como uma estrela que só se ve de madrugada
e quando o dia nasce, se esconde
assim sou eu
uma recordaçao sem memoria
sem lugar na historia
nem em contos cheios de ficçao
assim sou eu
vadio cheio de complicaçoes
que simplifica apenas em momentos
o que ve em pensamentos
ve tudo
tudo menos recordaçoes
apenas tem palpitaçoes
das suas memorias nunca tidas
nem sou homem de sensações
sou um ser incompleto
que vive num deserto
de vidas nao vividas em vida
é na tentativa de recordar
me vejo a afogar
na unica hipotese de salvaçao
no oasis da verdade
caio em tentaçao
nunca consegui lá chegar
nem entender para lembrar
o fundo da razao
vivo de forma a amar
sem saber o dia em que vai chegar
a minha recordaçao
nao sei o que fiz
nem o que acabei de fazer
sei que o futuro nao vou ter
porque dele nao me vou lembrar
e assim me percorro em nada
e me crio em nada
como uma estrela que só se ve de madrugada
e quando o dia nasce, se esconde
assim sou eu
uma recordaçao sem memoria
sem lugar na historia
nem em contos cheios de ficçao
assim sou eu
vadio cheio de complicaçoes
que simplifica apenas em momentos
o que ve em pensamentos
ve tudo
tudo menos recordaçoes
apenas tem palpitaçoes
das suas memorias nunca tidas
sábado, 6 de outubro de 2007
O simbolo da vida

um novo inicio que com algo termina
é o fim de uma espera
é uma nova entrega
e anciamos por ela
e caminhamos até ela
até sabermos o que é ser dia
a noite essa nos leva ao medo
é um problema sem termo
é o fim que não espera
que apenas se encarrega de nos fazer adormecer
e nos tememos
e nos bebemos do seu veneno
e nao escapamos da dor
dizem que a luz vem depois da escuridao
dizem que o sol é a salvaçao
a noite é a lua
é fria e incapaz de viver
é morte que espera para morrer
é a solidao que nos sabemos que existe
é o fim que em nos persiste
e temos medo de ter
o mundo cria em si sempre uma luz
que se calhar nem existe
mas se na nossa vida algo consiste
como por exemplo um caminho
por entre a natureza
mais vale imaginar um final belo
com luz no fim
do que uma morte escura sem passagem
mais vale acreditar na mensagem
que a luz é o simbolo da vida
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Palavras
Como procurar palavras
onde as falas sao mudas?
como caminhar em ruas
que não têm passeio?
é que eu nao gosto de ficar a meio
de um mundo feito de lutas
onde é que eu posso encaixar as palavras
e dar lhes enfim um sentido
para nao serem usadas
na boca de qualquer bandido.
Para mim as palavras sao os pensamentos
é como um beijo que por vezes nao queremos
e temos
é como caminhar quando queremos correr
é um mal de que padecemos
dizer o que nao queremos
por palavras que pensamos
palavras que nao se ouvem
palavras que se persentem
mas nao chegam a ser faladas
sao palavras do nada
que so quem as tem conhece
e num mundo de palavras nao ditas
eu sonho com eruditas
que me elevam ao céu
e tenho que me desligar
de tudo aquilo que sou e vejo
tenho que esquecer o passado
na rapidez de um curto beijo
um beijo falado
de olhar entrelaçado
e que me aquece o desejo
de ver falado
até o mais puro beijo
e de palavras vejo construido o meu caminho
que cheio de frases dava um livro
e minha mente é o seu abrigo
das palavras que nunca ouves
que sao palavras que nao posso dizer
sao o meu pensamento
o meu reles pensamento
que dito era um perigo
para quem de só de palavras consegue viver
onde as falas sao mudas?
como caminhar em ruas
que não têm passeio?
é que eu nao gosto de ficar a meio
de um mundo feito de lutas
onde é que eu posso encaixar as palavras
e dar lhes enfim um sentido
para nao serem usadas
na boca de qualquer bandido.
Para mim as palavras sao os pensamentos
é como um beijo que por vezes nao queremos
e temos
é como caminhar quando queremos correr
é um mal de que padecemos
dizer o que nao queremos
por palavras que pensamos
palavras que nao se ouvem
palavras que se persentem
mas nao chegam a ser faladas
sao palavras do nada
que so quem as tem conhece
e num mundo de palavras nao ditas
eu sonho com eruditas
que me elevam ao céu
e tenho que me desligar
de tudo aquilo que sou e vejo
tenho que esquecer o passado
na rapidez de um curto beijo
um beijo falado
de olhar entrelaçado
e que me aquece o desejo
de ver falado
até o mais puro beijo
e de palavras vejo construido o meu caminho
que cheio de frases dava um livro
e minha mente é o seu abrigo
das palavras que nunca ouves
que sao palavras que nao posso dizer
sao o meu pensamento
o meu reles pensamento
que dito era um perigo
para quem de só de palavras consegue viver
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Espectador da dor
Ei na pá o meu ultimo titulo parecia mesmo o titulo de uma novela da tvi, melhor parecia o titulo de um livro da Fátima Lopes, foi sem querer juro que foi eu até vejo a tertulia :)
Porque choras no olhar o presente?
o que leva de ti a minha mente
em te ver em sofrimento
sem compreender o que vai ai por dentro
sou apenas um espectador da dor
mesmo que queira ajudar
eu nao entendo aquilo porque estas a passar
e essas lagrimas de visao
fazem tremer e fico sempre sem perceber
nem perto de ter uma conclusão
e enquanto observo a tua mágoa
tento me chegar
mas a dor da tua lagrima
bloqueia me o caminho
estas fechada em ti
não há outro caminho
agora nao mais te consigo ter
nem sentir ao tocar
já nem te ouço sofrer
mas apenas posso te ver
sou um espectador da dor
e que mais eu gostava de saber
e que mais eu gostava de poder fazer
mas sou só um sentido
e tu perdeste- um amigo
que te perdeu
que se perdeu
que viu perder
que esqueceu
espectador da dor
Porque choras no olhar o presente?
o que leva de ti a minha mente
em te ver em sofrimento
sem compreender o que vai ai por dentro
sou apenas um espectador da dor
mesmo que queira ajudar
eu nao entendo aquilo porque estas a passar
e essas lagrimas de visao
fazem tremer e fico sempre sem perceber
nem perto de ter uma conclusão
e enquanto observo a tua mágoa
tento me chegar
mas a dor da tua lagrima
bloqueia me o caminho
estas fechada em ti
não há outro caminho
agora nao mais te consigo ter
nem sentir ao tocar
já nem te ouço sofrer
mas apenas posso te ver
sou um espectador da dor
e que mais eu gostava de saber
e que mais eu gostava de poder fazer
mas sou só um sentido
e tu perdeste- um amigo
que te perdeu
que se perdeu
que viu perder
que esqueceu
espectador da dor
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Uma vida depois de mudar
Mensagem 24....boa mensagem e tudo mudou desde entao....o que em ti nao mudou?
O que são passos
se não traços que queremos traçar
uma continuidade de pensamentos
que por muito obscenos
queremos realizar.
Por vezes fantasias, de um modo ou de outro bem reais
enriquecemos as noites com os nossos dias
dormindo assim em paz.
O que fiz com os meus passos
se não os enganar violentamente
troquei lhes as direcções
fui perdendo sensações
e abdiquei do meu bem estar
tudo em prol de uma mudança
que penso que me enche a pança
e me faz vanglorizar perante a vossa dor
e tudo são passos que parto
construo atalhos
demolindo o caminho existente
quem ficou para trás
que fique parado
que eu agora já não sou gente
tudo muda, até os nossos passos
e caminhamos para a frente
sem ver o que está para trás
levamos assim a vida contentes
mas não estaremos a recuar?
O que são passos
se não traços que queremos traçar
uma continuidade de pensamentos
que por muito obscenos
queremos realizar.
Por vezes fantasias, de um modo ou de outro bem reais
enriquecemos as noites com os nossos dias
dormindo assim em paz.
O que fiz com os meus passos
se não os enganar violentamente
troquei lhes as direcções
fui perdendo sensações
e abdiquei do meu bem estar
tudo em prol de uma mudança
que penso que me enche a pança
e me faz vanglorizar perante a vossa dor
e tudo são passos que parto
construo atalhos
demolindo o caminho existente
quem ficou para trás
que fique parado
que eu agora já não sou gente
tudo muda, até os nossos passos
e caminhamos para a frente
sem ver o que está para trás
levamos assim a vida contentes
mas não estaremos a recuar?
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